Dinâmicas: volta as aulas

Seleção de Textos, Atividades, Dinâmicas e Mensagens para o início das aulas do ano letivo.




Dinâmicas para Inicio das Aulas do Ano Letivo - Dinâmicas para Primeiro dia de Aula.

Primeiro dia de aula!

A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores.

Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem.
Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir dez atividades de integração para diversos níveis de estudo.


1) Como é meu colega:

Diga à classe que todos vão ganhar um "retrato". Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança.
Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele.
Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem.
Faça o desenho (retrato) de todos.
Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você.
Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo.
Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo.
É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.

Recomendado para: Educação Infantil



2) Os materiais que vamos usar:

Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada.
Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo "quente", se o que procuram está perto, "morno", se está a uma distância média, ou "frio", quando estiver longe.
Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um.
Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado.

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3) Meu nome é...

Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes.
Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome.
Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural.
Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.

Recomendado para: Educação Infantil


4) Eu sou assim:

Peça aos alunos para trazerem uma caixa de sapatos, que será transformada em caixa postal. O primeiro passo é fazer um corte horizontal em uma das laterais menores da caixa, por onde vai passar um envelope. Em seguida, numere-as e determine quem será o dono de cada uma. Diga a todos que memorizem o próprio número. Depois de prontas, coloque as caixas sobre a sua mesa. Numa segunda etapa, organize um sorteio. Cada estudante vai retirar de um saquinho um número, que será o da caixa de um de seus colegas, para quem ele escreverá uma carta. A mensagem deve ser anônima. No texto, o aluno se descreve fisicamente e escreve um pouco sobre seu dia-a-dia e seus gostos.
O importante é dar informações suficientes para o destinatário adivinhar quem ele é e, de quebra, conhecer um pouco mais sobre sua vida. Ninguém pode ver o colega depositar a carta na caixa.
Caso contrário, acaba o mistério sobre o remetente.


5) Quem é meu professor?

Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres.
Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las.
Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção.
Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).


6) Turismo na escola:

Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos.
Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões.
Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio.
Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito.
Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função.
De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções.
Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina.
Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas.
Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários.
Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos "pontos turísticos" da escola.


7) Direitos e deveres:

Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos.
Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: "Temos direito a..." e "Somos todos responsáveis por...".
Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola - que os alunos precisam conhecer - e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido.
A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram.
A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes.
Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão.
Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.


8) O que vamos aprender:

Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga.
Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las.
Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série.
Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranquila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes.


9) O que penso ou sinto sobre...

Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos modernos, mulher grávida, entre outras.
Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o nível do texto com relação a coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica e vocabulário.
Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida e percepção de mundo dos adolescentes.


10) O que vou aplaudir?

Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, desemprego, Sol, música.
Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho.
Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião.
Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto.
Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses.
Essas informações serão valiosas para o seu planejamento.

Variação: Também poderá ser feita com sentimentos e atitudes.
Ex: bagunça, briga, carinho, etc.
Após esta dinâmica (variação) você poderá mostrar aos alunos as regras da classe.


Outras Dinâmicas


Bem-vindo!


Objetivo: fazer a apresentação das pessoas e promover a integração do grupo.

- Entregar a cada pessoa um círculo de papel para que escreva nele seu nome (crachá).

- Passar um saco com pares de balas doces para que cada pessoa retire uma.

- Pedir que cada um procure seu par (de bala igual) e sente-se ao seu lado.


Trabalho em duplas: conversar com o par sobre a origem/escolha do seu nome, idade, signo, música e filme de que gosta, desejos etc, por 5 minutos.


Trabalho em grupo: pedir que formem um círculo e que cada um apresente o seu par dizendo que descobriu sobre a outra pessoa. A medida que se apresentam, colocam um no outro o crachá com o nome, desejando boas vindas.


Pedir para estarem atentos às apresentações, pois todos merecem ser bem recebidos.


Ao final, compartilhar: O que gostaríamos de encontrar neste grupo?

Encerrar com um aperto de mão e uma salva de palmas a todos.



Bola dos sentimentos:


Objetivo: promover a integração do grupo.

Listar virtudes e sentimentos e escrever em papéis ou etiquetas para colar em uma bola.

Ex: amor, perdão, tolerância, raiva, alegria, tristeza, paz, rancor, solidariedade etc.


Em círculo, jogar a bola para o colega que retira uma etiqueta colada e fala sobre aquele sentimento ou virtude e por que o escolheu.



Balão dos sonhos:


Objetivos: integrar o grupo e falar dos sonhos.

Descrição: entregar um balão colorido e um pedaço de papel para cada pessoa. Pedir para que anotem seu maior desejo para este ano e como pretendem realizá-lo.
Colocar o papel dentro do balão, encher e amarrar.
Fazer um círculo e, dois a dois, conversar sobre este sonho. Depois, ao som de uma música, soltar os balões para o alto, de modo que todos se envolvam na brincadeira.
O animador vai motivando o grupo para não deixar cair ou perder nenhum dos sonhos; que o ar leve estas intenções para cima, para o mundo, e que sejam para melhorá-lo.

Finalizar: finalizar com um abraço, desejando boas vindas ao colega de turma.


CREDITO:http://selmamcarvalho.blogspot.com.br/2014/02/dinamicas-divertidas-para-volta-as-aulas.html
http://educacao-ale.blogspot.com.br/2017/01/volta-as-aulas-2017-selecao-de-textos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+AlegriaEmEnsinarEducao+(ALEGRIA+EM+ENSINAR+EDUCA%C3%87%C3%83O)

Seja bem vindo- Volta as aulas

Seja  bem  vindo

Peça BIS...
Sempre que alguma coisa boa acontecer!
Peça BIS...
Sempre que fizer uma amizade!
Peça BIS...
Sempre que descobrir coisas novas!
Peça BIS...
Pra tudo de bom que acontecer durante este ano!
Peça BIS...
Para a nossa amizade que começa agora, nossas risadas,  nossas lembranças, para a nossa caminhada que srerá feliz e cheia de sucesso!

Peça BIS...
Que bom que você veio
Sua presença me faz feliz
Por isso fico sempre pedindo...


A ALMA APÓS A MORTE

VAMOS PRIMEIRAMENTE CONHECER DIFERENTES MODOS DE VIVER:


NA ÁGUA  -  NA TERRA  - NO PLANO FÍSICO  - NO PLANO ESPIRITUAL

Todo ser vivo


Nasce – cresce – reproduz– morre


Uns vivem na água, ou meio aquático, outros vivem na terra ou meio terrestre.

O homem tem além do corpo físico, tem o Espírito
Depois de viver um tempo há o desencarne.
O desencarne é a morte do corpo físico

Corpo físico Mortal – Espírito Imortal

O despertar no plano espiritual...   

...acontece de acordo com a evolução do espírito
Se formos bons e fizermos nossos deveres, guardamos boas lembranças ficamos felizes.
Se formos maus e deixamos de fazer nossas obrigações, ficamos infelizes e agoniados
Nós continuamos a pensar e sentir e nos apresentamos com o perispírito, que é o nosso corpo espiritual.

Contar a HISTÓRIA

         Por que Godofredo morreu? Foi descuidado, dirigiu em alta velocidade.
         Era a hora de ele morrer? Provavelmente não, o acidente aconteceu por irresponsabilidade dele.
         Como a esposa e o filho viram Godofredo, se ele tinha morrido? Eram médiuns e viram Godofredo em espírito. Mas eles não vão ficar vendo Godofredo o tempo todo, viram ele porque havia um motivo, talvez ele precisasse de preces, de auxílio, por estar perturbado.
         A mulher e o filho eram espíritas? Provavelmente não. Não precisa ser espírita para ver espíritos, há médiuns em todas as religiões e também entre as pessoas que não têm religião. Mãe e filho desmaiaram porque não entenderam o que estava acontecendo.
         Será que Godofredo se deu conta que tinha morrido? Não. Ele estava perturbado, sem saber o que fazer e o que tinha acontecido. Muitas pessoas, como Godofredo, ao desencarnarem não se dão conta que o corpo físico morreu e que o espírito continua vivo e por isso procuram o lar, a família e as coisas materiais que deixaram, desejando seguir normalmente a sua antiga vida material.
         Godofredo mudou depois que seu corpo morreu? Não, ele continuou gostando das mesmas coisas, continuou pensando e se preocupando com o que pensava e se preocupava antes de se desligar do corpo físico. Não ficou nem melhor, nem pior, apenas o mesmo Godofredo, porém sem o seu antigo corpo físico. Por isso ele dizia: - Eu continuo o mesmo Godofredo de sempre! (último desenho).
         O que vai acontecer com Godofredo? Como as mudanças de consciência e de percepção da nova realidade espiritual são graduais e lentas, provavelmente Godofredo ainda vai ficar algum tempo desorientado, tentando viver a vida que tinha antes de desencarnar, até perceber que seu corpo físico morreu e que ele se encontra no Mundo Espiritual. Quando se der conta de sua nova realidade espiritual, ele poderá reavaliar suas atitudes e buscar auxílio espiritual através de uma prece sincera. E com certeza Godofredo será auxiliado pelo seu Espírito Protetor e pelos amigos espirituais, pois Deus não desampara nenhum de seus filhos. Por isso são muito importante as nossas preces.
                 É isso que sempre acontece quando alguém desencarna? Não. A realidade da vida espiritual é diferente para cada pessoa, de acordo com a vida que levou na Terra;
         Se tiver merecimento, o espírito pode acordar em uma colônia espiritual ou um hospital, para se recuperar e se adaptar ao mundo dos espíritos;
         Pode despertar em um lugar de sofrimento se cometeu suicídio, ou se foi uma pessoa que prejudicou os outros, ou que só pensou em si mesma (egoísta);
         Se foi uma pessoa boa, que ajudou os outros e procurou desenvolver boas qualidades, pode ser recebida por seus amigos que já desencarnaram ou por amigos de outras reencarnações e irá para um lugar legal, onde continuará estudando e evoluindo.
O que é sintonia? Dizemos que há sintonia quando duas pessoas pensam e agem da mesma maneira, tem os mesmos gostos. É como quando tem uma apresentação de uma banda. Quem vai? Todos os que gostam daquele tipo de música. Pode-se citar como exemplo, também, os nossos amigos, nos relacionamos melhor com aquelas pessoas que tem os mesmos gostos e objetivos que nós. Nossa sintonia espiritual é que vai determinar o local e como vamos nos sentir depois da morte do corpo físico. Os lugares no Mundo Espiritual são de acordo com a sintonia. Nos lugares de sofrimento reúnem-se espíritos que cultivaram o mesmo tipo de valores (egoísmo, mentira, desonestidade, maldade). Nos lugares felizes, reúnem-se espíritos que indagar o que desejam levar desta vida. Conduzir o diálogo para que eles concluam que não vamos levar nada de material (casa, carro, brinquedos, roupas), mas levaremos as boas ações, os bons pensamentos, e as virtudes que conquistarmos, todo o bem que pudermos fazer (amor, paciência, calma, perdão, honestidade, obediência, caridade, amizade). Comentar que não levaremos os livros, mas levaremos o conhecimento adquirido, e que nossos familiares e amigos não irão conosco quando desencarnarmos, mas levaremos o carinho, a amizade e o amor que cultivamos. Anotar as respostas no quadro.

         OBS.: levaremos também as coisas erradas que fizermos e os pensamentos e sentimentos negativos: o ódio, a vingança, a preguiça, a fofoca. E por isso devemos evitar que eles estejam presentes em nossa vida. Procuremos desenvolver as nossas virtudes, através da prática do bem.


Atividades:

1 – A estrada significa o caminho da nossa vida...
Nos espaços em branco você deverá escrever as ações e sentimentos
que deseja levar desta reencarnação.

“O que eu vou levar desta reencarnação?”

 2 – Complete a cruzadinha.
1 – Nosso ............materiais não são levados para a vida espiritual.
2 – O espírito é .....................
3 - ....................... os bons são felizes.
4 – Só o corpo físico .........................
5 – Se formos .............. despertaremos felizes no plano espiritual.
6 – O perispírito é o ..................... sutil
do espírito.




E







T







E







R







N







O















SOMENTE – MORRE – BENS – CORPO – IMORTAL - BONS

Vocabulário
Perispírito – O que envolve o Espírito e sempre o acompanha. É o corpo mais sutil do espírito em forma vaporosa, invisível, é semi-material.
Espírito encarnado: quando o espírito está junto do corpo físico.
Desencarnar: morrer, isto é, deixar o corpo físico e chegar no plano espiritual
Eterno: Não tem fim, nunca morre ou acaba.

by:grupodeapoioaevangelizacao



Caridade


Ciclo: Jardim
OBJETIVO GERAL 

Fazer que os evangelizados compreendam que a caridade não é apenas dar esmolas ou doar bens materiais, é também a doação de si mesmo em beneficio do próximo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fazê-los entender que caridade pode praticada em qualquer idade.
Reconhecer na caridade o caminho para a renovação espiritual.

DESENVOLVIMENTO

Prece inicial –
•Conversar sobre o conteúdo da aula.
Atividade1: narrar a história: Bimbo e os bichinhos da floresta
Atividade 2: montar o quebra cabeças das figuras da história
· pedir as crianças para narrarem a parte da história por elas montada.
•Atividade3: distribuir as máscaras, pedir às crianças para realizar uma atitude de caridade igual a praticada pelos bichinhos da história.
•Prece final.

CONCLUSÃO

Os evangelizandos compreenderam o verdadeiro sentido da caridade.
ANEXOS

 
 Atividade I: História
BIMBO E OS BICHINHOS DA FLORESTA
O macaquinho Bimbo morava num circo.
Um dia, saiu para dar umas voltas e tanto andou que chegou a uma floresta onde ficou perdido.
Andou, andou... De repente, disse:
–– Ah! que linda casinha!
De fato, encontrara uma bonita casa e teve vontade de entrar ali para descansar. Mas, pensando bem, achou que a casa não era dele. Logo, não deveria entrar.
Assim, Bimbo deitou-se debaixo de uma árvore e tão cansadinho estava que logo dormiu.
Dormiu, dormiu e não percebeu que os bichinhos da floresta ali estavam à sua volta; olhando para ele e dizendo:
–– É um menininho!
–– Não é, pois menino não tem rabo.
–– Mas olhem a roupinha dele!
Até que o Pica-pau, que andava por muitos lugares e conhecera muita gente e muitos bichos, bateu com o bico na árvore e falou:
–– Seus bobos! É um macaquinho vestido de gente.
E o Pica-pau bateu com mais força o bico na árvore para Bimbo acordar.
Bimbo abriu os olhos, assustado, e começou a chorar:
–– Quero voltar para casa. Eu moro no circo.
Os coelhinhos ficaram com tanta dó de Bimbo, que também passaram a chorar.
Então, o Pica-pau disse:
–– Já é muito tarde para você voltar para casa. Se a minha casa fosse grande, eu o convidaria para dormir lá.
— Ora, ora Pica-pau! Por isso não, pois a nossa casa é grande e dá para ele dormir.
Quem falou assim foi o coelhinho.
O esquilinho também queria levar Bimbo para dormir na casa dele e o ratinho também.
Bimbo perguntou:
–– De quem é aquela casinha?
–– É nossa – disseram os dois coelhinhos.
–– Pois eu posso ficar ali e agradeço muito ao esquilo, ao ratinho e ao Pica-pau.
Quando o macaquinho Bimbo foi para a casa dos coelhinhos, o Pica-pau cortou uma porção de
tábuas; o esquilo roeu cocos e fez uma porção de pregos; e, com esses materiais, os coelhos fizeram-lhe uma linda cama. Daí a pouco, chegou o ratinho com uma porção de palha para o colchão.
Bimbo foi dormir pensando nos amiguinhos que tanto o estavam ajudando.
Bem que a bailarina do circo tinha lhe dito que há muitos animais bonzinhos na floresta.
Bimbo dormiu muito bem! Quando abriu os olhos, viu... a bailarina do circo!
Ela sentira a falta de Bimbo e saíra a procurá-lo.
–– Vamos embora, Bimbo? – convidou a bailarina. – A sua casa é o circo e todos lá estão à sua
espera.
Bimbo ficou indeciso pois já havia feito muitos amigos entre os bichinhos da floresta. Mas, o que fazer... A bailarina tinha razão. Precisava voltar para o circo. E, assim pensando, no dia seguinte, partiu com a bailarina, muito agradecido a todos que tanto o tinha amparado, no momento de grande necessidade.
* * *
1– Quem era Bimbo? 2 – Onde ele morava?
3 – Que aconteceu com ele? 4 – Onde Bimbo adormeceu?
5 – Quem o encontrou? 6 – Quem levou Bimbo para dormir em sua casa?
7 – Como Bimbo voltou para o circo?
Atividade 2:  Montagem de quebra-cabeças com as figuras da história








   
 Atividade 3: dramatização da história com as máscaras dos bichinhos da história.
   





      

               

               
Textos Complementares:

FRATERNIDADE
344 –– O “amor ao próximo” deve ser levado até mesmo à sujeição, às ousadias e brutalidades das criaturas menos educadas na lição evangélica, sendo que o ofendido deve tolerá-las humildemente, sem o direito de esclarecê-las, relativamente aos seus erros?
–– O amor ao próximo inclui o esclarecimento fraterno, a todo tempo em que se faça útil e necessário.
A sujeição passiva ao atrevimento ou à grosseria pode dilatar os processos da força e da agressividade; mas, ao receber as suas manifestações, saiba o crente pulverizá-las com o máximo de serenidade e bom senso, a fim de que sejam exterminadas em sua fonte de origem, sem possibilidades de renovação.
Esclarecer é também amar.
Toda a questão reside em bem sabermos explicar, sem expressões de personalismo prejudicial, ainda que com a maior contribuição de energia, para que o erro ou o desvio do bem não prevaleça.
Quanto aos processos de esclarecimento, devem eles dispensar, em qualquer tempo e situação, o concurso da força física, sendo justo que demonstrem as nuanças de energia, requeridas pelas circunstâncias, variando, desse modo, de conformidade com os acontecimentos e com fundamento invariável no bem geral. (1)

CARIDADE
Conceito – Virtude por excelência constitui a mais alta expressão do sentimento humano, sobre cuja base as construções elevadas do espírito encontram firmeza para desdobrarem atividades enobrecidas
em prol de todas as criaturas.
Vulgarmente confundida com a esmola – essa dádiva humilhante do que sobeja e representa inutilidade – a caridade excede, sobre qualquer aspecto considerada, as doações externas com que supõe
em tal atividade encerrá-la.
Sem dúvida, valioso é todo gesto de generosidade, quando consubstanciado em dádiva oportuna ao que padece tal ou qual aflição, lenindo nele as exulcerações físicas ou renovando-lhe o ânimo, com que o fortalece para as atividades redentoras.
Entretanto, a caridade que se restringe às oferendas transitórias, não poucas vezes pode ser confundida com filantropia, esse ato de amor fraterno e humano que identifica certos homens ao destinarem altas somas que se aplicam em obras de incontestável valor, financiando múltiplos setores da Ciência, da
Arte, da Higiene, do Humanismo...
(...) A caridade para ser praticada nada exige, e, no entanto, tudo oferece. Pode ser caridoso o homem que nada detém e é capaz de amar até ao sacrifício da própria vida. Enquanto que o filantropo se exalça, mediante o excedente de que salutarmente se utiliza, na preservação do bem, na edificação da beleza, na manutenção da saúde.
Para a legítima caridade é imprescindível a fé, sem o que não lobriga a transcendente finalidade.
Sem embargo, para a aplicação filantrópica basta um arroubo momentâneo, uma motivação estimulante, uma explosão idealista.
A caridade é sobretudo cristã e esteve sempre presente em toda a vida de Jesus, seu insuperável divulgador e expoente, porque repassava todas as suas doações com o inefável amor, mesmo quando visitado pelo impositivo da energia.
A filantropia, não obstante o valioso tributo de que se reveste, independe da fé, não se caracteriza pelo sentimento cristão, é irreligiosa, brotando em qualquer indivíduo, mesmo entre déspotas ou estroinas, vaidosos ou usurpadores, o que significa já avançado passo de elevação moral.
Enquanto uma é humilde e se apaga, ocultando as mãos do socorro e reconhecendo não haver feito tudo quanto deveria, a outra pode medrar arbitrariamente, recebendo o prêmio da gratidão e o aplauso popular, engalanada na recompensa da referência bajulatória ou imortalizada na estatuária e nos monumentos, igualmente transitórios...
Inegavelmente, é melhor para o homem promover, fazer, estimular o bem e desenvolver a felicidade geral, do que, disfarçando-se para fugir do dever de ajudar, através de falsos escrúpulos nada produzir, coisa alguma realizar.
Ideal, porém, seria o filantropo atingir a mais alta expressão do seu investimento, culminando na caridade que transforma o próprio doador como alguns hão logrado.
DESENVOLVIMENTO – O apóstolo Paulo, o incomparável pregoeiro das verdades eternas, melhor do que ninguém, escrevendo aos Coríntios a sua Primeira Carta, nos versículos 1 a 7 e 13 do capítulo XIII, definiu a caridade na sua máxima significação: “Mesmo quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade serei como o bronze que soa ou um címbalo que retine; – ainda quando tivesse o dom da profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. – E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.”
“A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre”.
“Agora, estas três virtudes: a Fé, a Esperança e a Caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a Caridade”.
E determinou com incomparável sabedoria, sob superior inspiração alguns dentre os diversos Carismas, mediante cuja prática o cristão alcança plenitude de paz, na convulsão envolvente do caminho por onde evolue, no corpo somático: o de pregar e ensinar a verdade cristã – caridade do ensino; o dos auxílios a pobres e enfermos – caridade do socorro; o de curar – caridade para com a saúde...
CARIDADE E ESPIRITISMO – Escudando na caridade o recurso único, sem o qual o homem não consegue salvar-se, Allan Kardec penetrou as inesgotáveis fontes da Espiritualidade fazendo que a Doutrina Espírita tivesse como objetivo precípuo a salvação do Espírito, arrancando-o em definitivo da constrição das reencarnações inferiores, em cujos vaivéns se compromete para logo expungir e se desequilibra para depois se reorganizar.
Através dos complexos meandros da Ciência Espírita o investigador consciente e devotado culmina na certeza indubitável da indestrutibilidade da vida e da imortalidade; mediante as demoradas lucubrações pelas trilhas variadas da Filosofia Espírita compreende a lógica irretorquível da vida, mesmo diante dos aparentes disparates e aberrações da Lei como em face das mil incógnitas dos destinos, defrontando a justiça equânime, imparcial para com todos, a todos facultando os mesmos recursos de autoburilamento com a recuperação dos valiosos tesouros da harmonia interior; pelo inter-relacionamento com a Divindade de Quem se aproxima e a Quem se reivincula, pela Religião com que se afervora, acima das exterioridades frui o benefício da perfeita comunhão, com que se refaz e capacita para a felicidade real, indestrutível e plena.
Embora estabelecendo a necessidade de o homem promover e praticar a caridade material, necessária e de subida significação, propugna o Espiritismo, também e especialmente, pela caridade moral, a que exige melhores condições ao Espírito, portanto, mais importante, quando conclama aquele que a pratica à própria elevação com que se sublima e edifica interiormente.
Na sua execução não se cansa, não se exaure, não reclama, não se considera, tudo dá, mais do que dá: dá-se!
Jesus, culminando o Seu ministério entre os homens da Terra, após as incontáveis doações pela estrada da compaixão e da misericórdia, com que a todos socorreu e leniu, doou-Se, deu a vida na cruz como sublime legado de amor, inapagável luz de Caridade que passou a clarear os milênios porvindouros em fora, desde aquele momento. (2)
* * *
BIBLIOGRAFIA

1. XAVIER, Francisco Cândido. Fraternidade. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26. ed.Rio de Janeiro: FEB,
2006. Terceira parte. Perg. 344.
2. FRANCO, Divaldo Pereira. Caridade. Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999. Cap. 16.
3. PLANO DE AULA N.º 12 apostilha da FEB
JARDIM DE INFÂNCIA (5 e 6 ANOS)

MÓDULO III: CONDUTA ESPÍRITA–- VIVÊNCIA EVANGÉLICA