Bons Pensamentos

Tema: Bons pensamentos

Objetivo: Levar as crianças a perceberem que através de bons pensamentos trazemos a paz e a harmonia para nós e para todos com quem convivemos.

1. Prece inicial

2. Atividades
A) Ajudar a nuvenzinha Fátima a fazer faxina
B) Pingo de tinta

3. Desenvolvimento:

(01) História: A nuvenzinha Fátima

Tinha uma nuvenzinha que se chamava Fátima.
Ela adorava fazer faxina.
Ela adorava varrer o céu.
O seu alvo principal era as nuvens escuras formadas pelo pensamento das pessoas. Quando essas nuvens caiam em forma de chuva fazia muito mal a todos.
Só que a coitadinha não parava de limpar, pois ela limpava e logo as pessoas tinham maus pensamentos e a nuvem escura se formava de novo.

(02) Vamos, então, agora ajudar a nuvenzinha Fátima a fazer faxina?
(03) Colocar em um mural uma nuvem escura grande
(04) Pedir às crianças que falem palavras boas e ir escrevendo com caneta hidrocolor de variadas cores em um pedaço de papel branco e depois colar este papel com a palavra dita em cima da nuvem escura, a fim de tampá-la.
Ir conversando com as crianças, enquanto se escreve e se cola o papel branco, sobre a importância de termos pensamentos bons, que nos trazem alegria, que nos trazem amor, que deixam nossos corações felizes...

Para um melhor entendimento do tema, aplicar a atividade do pingo de tinta:

Entregar um copinho com água limpa para cada uma das crianças e pedir para que cada uma delas pingue uma gota de guache na água e aguarde o resultado.
Exemplificar que os copos com água são nossa cabeça, pingar gotas de tinta representando nossos pensamentos que rapidamente tomam conta de toda a água e modificam sua cor, se expandindo cada vez mais e mais rápido. Explicar como os pensamentos se criam, são alimentados por nós e nos contaminam, tanto na alegria como na tristeza.

Usei a cor preta para simbolizar a negatividade/ tristeza; a vermelha para a raiva; branca para a Paz; amarela para alegria e azul para saúde.

MEDO

Tenho Medo
-OBJETIVO:
Levar a criança a desenvolver sua autoconfiança, através do desvendamento e da reflexão sobre seus medos.
-MOTIVAÇAO:
1 – levar dentro de uma sacola, um objeto macio, agradável ao tato; pedir que coloquem a mão dentro da sacola e através do tato procurem perceber o que é; descrever o que sentiram.
2 – levar numa segunda sacola um objeto que inspire aflição ao tato; antes de pedir para que coloquem a mão dentro da sacola e adivinhem o que é fazer um clima de suspense:
– o que tem aqui dentro é bem diferente! (agitar a sacola e dizer): - nossa, parece que se mexe! O que será? Descrever o que sentiram.
-DESENVOLVIMENTO:
Formar com eles um conceito de medo, a partir da experiência que fizemos.
1 – O que senti?
2 – O que o medo provoca em mim?
Explicar que: o medo é uma emoção capaz de provocar mudanças no nosso organismo, como: dores na barriga, suor frio, aceleração do coração, tremor, paralisação.
3 – Do que você tem medo?
Neste momento dividir a lousa em duas partes, colocando de um lado o medo prevenção, que podemos chamar de “bom” como: medo de altura, medo de cobra, medo de velocidade, medo de água profunda. Do outro lado da lousa, colocar o medo patológico, que podemos chamar de “ruim”, como: medo de escuro, medo de assombração, medo de injeção, medo de medico ou dentista.
Explicar que o medo prevenção faz parte do nosso instinto de preservação. E o medo patológico é criado por nós, não oferece perigos e cria-nos dificuldades e barreiras. Quando os enfrentamos, percebemos que eles não teem razão de ser. Como por exemplo, na segunda sacola, criamos um suspense, levando vocês a imaginarem que lá dentro tinha algo assustador, que provocava medo! Vocês acreditaram que era algo que poderia feri-los e sentiram medo. Mas que surpresa, quando descobriram que lá dentro só existia uma escova de lavar roupas... – Quem tem medo de escova de lavar roupas?
4 – É isso que devemos fazer com nossos medos.

PRIMEIRO PROCURAR CONHECE-LOS, SEGUNDO, PENSAR SOBRE ELES.

-Exemplo:
1 – O que o escuro pode fazer comigo? Atacar-me? Ferir-me? Acenda a luz ou uma vela e observe, não há nada, só os móveis, aparelhos, enfeites que fazem parte da nossa casa. O RESTO É FRUTO DE NOSSA IMAGINAÇÃO!
2 – Por que tenho tanto medo de injeção? É só uma picada que dói menos que um tropeção daqueles que arrancam a ponta do dedão e que vocês vivem levando por aí.
3 – E o escorpião e a barata? Ah, eles são perigosos para nossa saúde, então vamos manter a casa limpa, em ordem, sem dar chance para que eles fixem suas moradias em nossas casas.
-FIXAÇÃO:
Distribuir folhas para que todos, inclusive os evangelizadores desenhem seus medos. Sugerir que deixemos os desenhos expostos na sala durante um mês, para que possamos, todo sabado, avaliar se estamos conseguindo trabalhar através do raciocínio para vencer nossos medos. Cada um falará o que fez durante a semana para vencer aquele medo.

Auto-estima

Primeiro momento: contar a história Ser diferente (ANEXO), pintar as figuras anexas e colar no palito de picolé (personagens da historia)

Segundo momento: conversar com os evangelizandos.

*É importante gostar de si mesmo? Por quê?
Cada um tem o corpo físico ideal em cada existência para aprender as coisas que se propôs. Assim, o leão deveria fazer novos amigos, a girafa aprender a não falar mal dos outros, o veado a ser mais alegre e se aceitar como era.

*Qual é o animal mais belo?
Cada animal tem a sua beleza e importância, juntos compõe a natureza que é perfeita e foi criada por Deus.

*E nós? Nos aceitamos como somos? Ou agimos como os animais da história? Não esperar respostas, pedir que eles reflitam.

É importante na vida de uma pessoa as atitudes boas que pratica e os sentimentos positivos que desenvolve (como amor, respeito, amizade) e o esforço que faz para superar os defeitos morais que possui (fofoca, mentira, preguiça).

Devemos sempre nos comparar a nós mesmos (como éramos há algum tempo) e nunca nos compararmos aos outros, pois cada um tem sua caminhada.

Terceiro momento – Pintar o desenho anexo, não esquecer de mostrar como cada criança do desenho tem um traço, um olhinho, um cabelinho....

HISTORIA:
Ser diferente
Zezé, o elefante, estava triste. Eles se achava gordo e desajeitado. Na verdade, queria ser como Filó, a girafa. Porém, ao contar para a amiga girafa seu sonho de ser alto e elegante como ela, descobriu que Filó se achava alta demais, e não gostava de seu pescoço. Ela contou, então que desejava ser como Lico, o veado, ágil, veloz e com a altura certa.
Conversando com Lico, descobriram que ele se considerava frágil demais e, em seus sonhos, via-se forte como Ian, o leão.
Superando o medo que sentiam de Ian, foram procurá-lo, para perguntar como era ser forte, ser o rei da floresta. Mas encontraram Ian triste e solitário. O leão possuía poucos amigos, pois tinha fama de ser furioso, e todos tinham medo de se tornar seu jantar.
Como não conseguiram concluir quem era o melhor bicho, resolveram fazer um concurso para eleger o mais belo da floresta, o animal ideal. E foram procurar Zilá, a coruja, para juntos estabelecerem as regras do campeonato.
Zilá era uma estudiosa do comportamento animal, que surpreendeu a todos quando disse:
- Que importa ser o mais belo, o animal ideal? Deus criou cada animal de um jeito especial, com características próprias. E aí está a beleza da criação. Já pensaram se só existissem leões ou borboletas?
Zilá também explicou que cada animal tem virtudes próprias, e que o importante é cada um aceitar-se como é, valorizando o que tem de bom e se esforçando para se tornar alguém cada vez melhor, desenvolvendo qualidades como amor, perdão, respeito, amizade.
Zezé, Filó, Lico e Ian pensaram muito no que disse Zilá. E não realizaram o concurso.
A partir dessa conversa, Zezé parou de reclamar de seu peso e iniciou um programa de exercícios; Filó aceitou-se como era, alta e magra e deixou de ser fofoqueira; Lico tornou-se mais alegre e satisfeito com a vida e Ian tem se esforçado para ser mais calmo e simpático e fazer novos amigos. Assim, todos colaboram para que a floresta se torne um lugar melhor para se viver.
PERSONAGENS:







DESENHO PARA COLORIR: